terça-feira, 27 de outubro de 2015

PEIXE BETTA – CURIOSIDADES E CUIDADOS (Parte 2) - Aquário e Manutenção

PEIXE BETTA – CURIOSIDADES E CUIDADOS - Aquário e Manutenção

AQUÁRIO

Por serem extremamente agressivos entre si, os machos devem ser mantidos em aquários individuais, conhecidos como beteiras. Não há nenhum problema em mantê-los neste espaço restrito, já que essa é a situação em que vivem na natureza e sua capacidade de respirar na superfície facilita a manutenção nestes ambientes. Porém, sabe-se que ambiente muito restritos, como aquários de 1 ou 2 litros diminuem a expectativa de vida destes animais. E como estamos falando sobre animais e pet, cabe a você lembrar do que sempre falamos aqui: Você é responsável por todo e qualquer cuidado com todo e qualquer pet que você adquira. Neste caso, você também é responsável pela boa vida do Betta. Embora seja apenas um peixe –oque muitas pessoas dizem e pensam- cabe a você entender que é uma vida e que esta vida precisa de cuidados. Você não tem só um bebê, você tem um filho. É o caso de todo e qualquer pet de sua casa, não é apenas um peixe, é uma vida. Procure sempre ter a melhor vida para o seu peixe, expandindo o máximo a sua expectativa de vida. Ok?
Vamos lá...
O ideal é que as beteiras tenham entre 7 ou 10 litros.


As fêmeas são menos atraentes e também menos agressivas, podendo ser mantidas em grupos, porém, os aquários não devem possuir coluna d’água muito alta para não comprometer a respiração por labirinto. No caso de aquários comunitários, deve-se tomar cuidado para evitar peixes que costumam “beliscar” a cauda dos outros, como ocorre com os Lebistes, Espadas, Colisas e Acarás Bandeiras.

Bettas machos, que vivem solitários, podem ser exercitados periodicamente com o auxílio de outros Bettas. Para isto basta aproximar as duas beteiras e os animais irão se movimentar, ficando eriçados e realizado por uma hora diária, pode ser de grande ajuda na saúde do animal. Um espelho também pode ser utilizado para o mesmo fim, já que o Betta percebe o reflexo. Como se fosse um peixe macho concorrente.

De qualquer maneira, o ideal é que o aquário não seja muito grande e possua comprimento maior que a altura, facilitando assim a natação e a captura de oxigênio. Não é necessária a utilização de aeradores na beteira, pois o Betta irá utilizar o oxigênio da superfície. Para melhor estabilizar o ambiente, pode ser utilizado cascalho no fundo do aquário para auxiliar a fixação das bactérias benéficas. O uso de plantas naturais pode colaborar com a qualidade da água, do mesmo modo que pode fornecer locais de descanso para o peixe. Lembrando que existem algumas plantas que são feitas de plástico e que acabam por serem muito duras, oque pode acabar machucando o seu peixe. Cuidado com isso!

Manutenção

A expectativa de vida do Betta é de dois anos em média, porém, existem registros de exemplares que viveram mais de nove anos. Como dito, tudo depende muito dos seus cuidados para com o animal!
Para que vivam bem e para que tenham uma boa expectativa de vida, precisam de alguns cuidados básicos e uma correta manutenção.

A melhor água para a beteira é a água de torneira (limpa!), que já apresenta um pH próximo do neutro, ideal para os Bettas (entre 6,8 e 7,2). Para certificar-se de que o pH está dentro do esperado, utilize o ‘Labcon Test pH Tropical’. Antes de encher a beteira, no entanto, é necessário condicionar a água. Para isto, utilize ‘Labcon Protect Plus’, que neutraliza compostos nocivos como o cloro e metais pesados, além de diminuir o estresse dos peixes durante o manejo e preservar o muco natural da pele, prevenindo o aparecimento de doenças.

Agora vou explicar como você vai introduzir o seu novo amigo na beteira, é muito importante você ler com muita atenção e seguir à risca oque falaremos agora!

Antes de soltar o Betta no aquário, é importante que ele se acostume gradualmente com a temperatura e pH da água onde será inserido, evitando mudanças bruscas. Para isso, prepare a beteira conforme indicado e coloque o saquinho de transporte do peixe fechado dentro da bateira, para que as temperaturas das duas águas (da beteira e do saco de transporte) possam se igualar. Após alguns minutos, abra o saquinho e introduza no mesmo, um pouco de água nova, para que o peixe vá se acostumando com a nova condição que irá enfrentar.

Lembrando que ao adquirir um Betta, você também deverá –no mesmo dia- comprar uma rede de “pesca” apropriada, remédios para a água e a ração do mesmo.


Depois de aproximadamente vinte minutos, “pesque” o Betta com o auxílio da redinha e introduza-o no aquário. Descarte a água que sobrou no saquinho, pois esta normalmente já está saturada com dejetos do peixe.

Lembrando que ao transportar o Betta na redinha para a beteira, coloque a palma da mão com cuidado em cima da rede para que o peixe ao pular, não caia no chão!

A manutenção da beteira vai variar de acordo com seu tamanho. Normalmente uma vez por semana, ou conforme haja necessidade, devem ser realizadas trocas parciais de água (40 a 50%). Primeiramente, retire cerca da metade de água da beteira e coloque em um recipiente limpo. Depois colete o Betta com o auxilio da redinha e coloque-o neste recipiente.
Nota: O recipiente deve ser seguro o suficiente para que o peixe não pule para fora do mesmo. Existem alguns casos em que o peixe Betta pule do aquário ou do recipiente. Devemos ter muito cuidado e atenção com isso.
Esvazie a beteira e lave os cascalhos em água corrente. Os vidros podem ser limpos com o auxilio de uma esponja exclusiva para isso, sem utilizar produtos químicos. Recoloque o cascalho e encha o aquário até a metade com água nova e tratada com Labcon Protect Plus.
Em seguida, após certificar-se de que a temperatura da nova água não está muito diferente da antiga, despeje com cuidado na beteira a água do recipiente, juntamente com o Betta. Misturando as duas águas você evita choques de pH e temperatura, o que minimiza quedas de imunidade e possíveis doenças.


As variações brucas de temperatura devem ser evitadas, portanto, quando a água da torneira estiver com temperatura muito diferente da água do aquário, ela deve descansar por aproximadamente meia hora no mesmo local onde se encontra o aquário, para que as temperaturas fiquem mais próximas. É interessante utilizar um termômetro para acompanhar este processo. Temperaturas muito baixas podem facilitar o aparecimento de doenças e diminuir o apetite dos animais, deste modo, muitas vezes pode ser necessária a utilização de um aquecedor para a água. Algumas beteiras já possuem pequenas lâmpadas que auxiliam nesta situação, mas um aquecedor específico para beteiras será mais eficiente. O ideal é que a temperatura permaneça entre 25 e 29 °C.


Toda e qualquer informação contida neste artigo, foram pesquisadas, estudadas e editadas. Assim como selecionadas para a publicação. Diversos textos e informações foram estudadas e editadas para a realização desta publicação. De qualquer modo, todo e qualquer cuidado virá de você para o seu pet. Em caso de dúvidas contacte um especialista.

Por: Mundologia

Vinícius R.N.M.

PEIXE BETTA – CURIOSIDADES E CUIDADOS

PEIXE BETTA – CURIOSIDADES E CUIDADOS (Parte 1)

ORIGEM

O Peixe Betta (Betta Splendens) tem origem no sudeste asiático e começou a ser domesticado para rinhas por conta de seu comportamento extremamente agressivo. Este tipo de competição acabara tendo um final trágico par ambos os combatentes, já que, normalmente, os peixes ficam tão machucados que não sobrevivem.

Os Bettas encontrados na natureza são bastante diferentes dos ornamentais, possuindo uma coloração marrom desbotada, com três faixas horizontais pelo corpo e alguns pontos iridescentes (que refletem as cores do arco-íris), verdes e vermelhos. As nadadeiras são menores, pois precisam de agilidade e velocidade na natação. Já os Bettas ornamentais são provenientes de uma série de mutações genéticas selecionadas pelo Homem, que resultaram em variadas e estonteantes combinações de cores e nadadeiras.


Os Bettas pertencem a sub-ordem Anabantoide da qual também fazem parte o Trichogater e a Colisa. Em seu hábitat natural, estes peixes costumam viver em poças lamacentas, onde o oxigênio é escasso. Conseguem sobreviver por conta de um sistema respiratório específico apresentado por eles. Além de possuir a respiração branquial normal, presente em qualquer peixe, os Bettas possuem uma respiração auxiliar que é realizada através de um órgão especial chamado ‘labirinto’, localizado na cabeça. Este sistema permite a assimilação do oxigênio do ar atmosférico, que os peixes captam na superfície da água.


Toda e qualquer informação contida neste artigo, foram pesquisadas, estudadas e editadas. Assim como selecionadas para a publicação. Diversos textos e informações foram estudadas e editadas para a realização desta publicação. De qualquer modo, todo e qualquer cuidado virá de você para o seu pet. Em caso de dúvidas contacte um especialista.

Por: Mundolgia

Vinícius R.N.M. 

domingo, 18 de outubro de 2015

Sarna Demodécica e Sarna Otodécica




Sarna Demodécica ou Sarna Negra

O que é?

A Sarna Negra é transmitida da mãe para o filhote, atinge principalmente cães e mais raramente gatos, e apesar de não causar coceira, é crônica e não tem cura. Assim como a Escabiose, também é causada por um ácaro, o Demodex, que costuma estar presente na pele dos cães e normalmente não faz mal algum. Em alguns casos, por uma falha imunológica, no entanto, esse parasita pode tornar-se extremamente ativo e danoso.

Quando ativo, esse ácaro que costuma viver nas glândulas sebáceas, passa a se reproduzir em uma velocidade alarmante e compromete não apenas a pele do cão. Esse tipo de sarna não tem cura, apenas controle. Ela pode nunca se manifestar ou manifestar-se em alguns momentos da vida, em que há uma baixa na imunidade.

Fêmeas que já tiveram a doença não devem cruzar. Essa sarna é passada da cadela para o filhote, pela amamentação. Além de ser passado pela amamentação, a Sarna Demodécica é considerada uma doença genética. Isso porque todos os animais têm esse ácaro em seu sistema, sem lhes causar mal algum. Algum fator genético faz com que aconteça uma falha na imunidade do cão, tornando-o suscetível a desenvolver essa sarna. Não é, portanto, contagiosa.

Quais são os sinais clínicos?

As feridas costumam ser mais localizadas e o diagnóstico é igual ao da Escabiose. Diferentemente dos demais tipos de Sarna, a Demodécica não causa coceira. Lesões localizadas em alguns pontos são comuns, mas à medida que a doença se torna mais agressiva, essas feridas podem se alastrar por todo corpo, o que a torna facilmente confundível com a Escabiose, já que as lesões no início são iguais.

Os sinais clínicos da Demodécica são:

Queda de pelo;
Lesões localizadas principalmente ao redor do focinho, olhos e patas;
Feridas que geram crostas grossas;
Produção de secreção;
Em casos mais graves, a pele fica com aspecto de "pele de elefante";

O diagnóstico é feito pela análise laboratorial do material obtido pela raspagem da pele, que vai detectar qual é o ácaro causador das feridas.

Como tratar?

O tratamento é longo e promove o controle da doença. Por ser uma falha genética, não há cura. O tratamento da Sarna Demodécica vai depender do estágio da doença. Se ela for diagnosticada prematuramente, o tratamento com pomadas, loções e banhos acaricidas é o suficiente para controlar a doença. Pode ser necessário fazer uso de injeções acaricicas.

A doença permanece sob controle, mas continua presente na pele do cão, podendo se manifestar novamente sempre que houver uma queda na imunidade do animal. Se a doença estiver em uma fase mais aguda, o tratamento deve ser sistêmico. Trata-se não apenas a Sarna, mas suas consequências, como danos em órgãos internos. É comum o uso contínuo de banhos especiais e pipetas específicas.

Como prevenir?

Como não há como prever quais cães terão a falha genética, a única prevenção é não cruzar animais que já tenham tido a doença. A Sarna Negra não é contagiosa.


Sarna Otodécica

O que é?

A Sarna Otodécica é causada pelo ácaro Otodectes Cynotis e ataca apenas os ouvidos de cães e gatos. Por não se alastrar pelo resto do corpo, é facilmente confundida com uma otite.

Quais são os sinais clínicos?

Os sinais clínicos da Sarna Otodécica são facilmente confundidos com os sinais clínicos de uma infecção de ouvido comum. Fique atento para:

Coceira no ouvido;
Cera de aparência escura, como a cor de um caramelo;
Otites recorrentes: causada pelo intenso coçar das orelhas e pela presença de cera.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário, que vai observar o interior do ouvido do animal, coletar o material e analisá-lo. Se for confirmada a presença do ácaro, inicia-se o tratamento.

Como tratar?

Remédios colocados diretamente nos ouvidos são o tratamento indicado.
O tratamento é feito principalmente com a administração de medicamentos acaricidas dentro do ouvido do pet. Também são necessários banhos com xampus antiácaros, pois os ácaros podem estar na região da cabeça e pescoço, e depois migrar para o ouvido novamente.

Como prevenir?

Evitando contato com o ácaro e usando medicamentos específicos.
A Sarna de Ouvido pode ser prevenida com o uso de medicamentos aplicados no dorso do animal. Alguns poucos produtos no mercado são eficazes contra a Sarna Otodécica, seu médico veterinário é quem vai melhor recomendá-lo.

Outras formas de prevenção consistem em evitar o contato com o ácaro, evitando animais doentes e itens utilizados por estes animais, como caminha, roupinha e escovas.
As Sarnas costumam ser diagnosticadas e tratadas facilmente, fazendo o animal afetado recobrar a alegria de viver e a saúde. Para tratar e diagnosticar corretamente a doença, sempre consulte um médico veterinário.

A infestação é bastante eficiente e progride rapidamente. Além disso, essa sarna é bastante contagiosa e pode ser transmitida também entre cães e gatos, mas não para humanos.

Em lares com mais de um pet, é essencial a higiene, limpando sempre o ambiente e lavando com água quente as roupas de cama e caminhas. 

Sarna (Escabiose) - Cães e Gatos



A mais comum, conhecida também como Escabiose, é a Sarna Sarcóptica, nos cães, e Notoédrica nos gatos. Ela é altamente contagiosa, e pode acometer seres de outras espécies. Isto é: um cão com sarna facilmente pode transmitir a outro cão, a um gato ou pessoa. Embora seja uma doença de zoonoses, ela é uma doença curável.

Já a Sarna Demodécica não é contagiosa entre animais, e só pode ser passada de mãe para filhote, na hora da amamentação. Não tem cura, mas existe um tratamento que possibilita que o animal viva com a doença controlada. Há ainda a Sarna Otodécica, que ataca especialmente os ouvidos dos cães e gatos.

Sarna Sarcóptica/ Notoédrica (Escabiose)

O que é e como é causada?

Ambas são causadas por ácaros e são também conhecidas como Escabiose. A Sarna Sarcóptica e a Notoédrica são a mesma coisa. A diferença é que a Sarna Sarcóptica atinge os cães e a Notoédrica, os gatos.  Esse tipo de sarna é causado por ácaros que se reproduzem rapidamente na pele. Para que a reprodução seja bem-sucedida, esses parasitas devem buscar as camadas mais profundas da pele. Isso provoca coceiras intensas, capazes de levar um animal calmo à loucura. A coceira é algo muito irritante, um animal calmo pode se tornar um animal muito agressivo devido ao estresse. É só imaginar você com uma coceira que não passa. De vez em quando sentimos uma coceira e por mais que alcemos o lugar, parece que não tem como fazer passar. Parece que essa coceira está lá em baixo da carne, já sentiu isso? Pois bem, imagine um gato ou cão sentindo isso o tempo todo, seja por sarna, seja por dermatite.

Como a Escabiose é transmitida?

No contato com animais com a Escabiose ou até por acessórios como escovas e caminhas. Cães e gatos podem pegar Sarna diretamente de outros animais infectados ou até mesmo entrando em contato com materiais infectados, como caminhas, roupas, mantas e escovas. Vale lembrar que a Sarna de um cão não passa para um gato e nem a do gato para o cão. Mas por ser uma zoonose, pode passar do animal ao ser humano.

Quais são os sinais clínicos?

A Sarna é cruel. Um animal com Escabiose, simplesmente para de comer devido ao estresse provocado pela coceira intensa e contínua. Feridas e perda de pelo são comum em animais com Sarna. Essas feridas, além de serem dolorosas, são pontos de entrada para várias bactérias e protozoários, deixando o bichinho vulnerável a todo tipo de infecção.
É importante diagnosticar e tratar a Sarna o quanto antes, para que não haja danos maiores à saúde do animal e nem a transmissão.

Os sinais clínicos das Sarnas Sarcóptica e Notoédrica são:

Coceira intensa e contínua;
Estresse e agressividade;
Visível desconforto;
Inapetência; (ausência de apetite; anorexia)
Falta de sono - o animal não consegue dormir ou descansar;
Feridas e lesões;
Vermelhidão na pele;
Presença de secreção do dorso;
Queda de pelo.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário que fará a raspagem da ferida e da pele. O material raspado da pele do bichinho será encaminhado para análise laboratorial. Se for confirmado o ácaro, inicia-se o tratamento. A raspagem normalmente não dói, mas dependendo do ferimento acaba incomodando o animal. Somente o médico veterinário poderá fazer o procedimento!

Como tratar?

A Escabiose é altamente curável e o tratamento é bem simples. Apesar de ser simples, é bom lembrar que o diagnóstico e o tratamento somente devem ser receitados por médicos veterinários.

O tratamento é feito com aplicação de medicamentos tópicos acaricidas, ou seja, que matam os ácaros. Para curar a sarna, é muito comum o uso de loções, medicamento do tipo pipetas, que são aplicados no dorso, e banhos especiais. Pode haver necessidade do uso de antiacarídeos injetáveis ou via oral, caso a sarna esteja muito extensa. É crucial que o animal com sarna seja isolado dos demais durante o tratamento para conter a transmissão e reincidência. É de extrema importância também ligar para o médico veterinário avisando que o paciente que será enviado para a clínica possivelmente esteja com sarna, para que o médico possa preparar o local para a chegada do paciente, evitando outros animais e a infestação da doença pela clínica. Embora a sarna não se infeste facilmente, se houver outros animais na clínica, estes terão grande chance de adquirir a doença. Toda doença zoonoses deve ser avisada da possibilidade da doença no paciente, ao médico veterinário, para que ele prepare melhor a clínica para a chegada do paciente.

O período de tratamento varia de acordo com o grau, sendo importante refazer o exame para verificar se o parasita foi realmente eliminado antes de interromper o tratamento.

Além disso, não basta tratar o animal e deixá-lo usar a mesma cama, manta, roupa ou escova. Os ácaros vão permanecer nesses itens e infectar novamente o animal. Se você suspeita de outro animal com sarna perto de onde você mora, o proprietário deve ser notificado e deverá tratar o animal doente perante a lei da guarda responsável. Se o proprietário rejeitar os cuidados, a Zoonoses deverá ser avisada para tomar as devidas providências.
Deve-se também lavar a caminha, a manta e esses objetos com algumas gotinhas de cloro. Escovas e itens usados em pet shops devem ser esterilizados de imediato!
Não faça o tratamento do animal com Butox, uma porque é errado e você pode matar o animal. Este antipulgas somente serve para ser passado no AMBIENTE E NÃO NO ANIMAL! Não faça o tratamento no ambiente enquanto o animal estiver com sarna, pois o produto pode entrar em contato com as feridas do animal e piorar a situação.
Lembrando novamente: Esses “remédios de pulgas” não devem ser usados em animais, principalmente o Butox! Muitos casos de intoxicação e morte aparecem porque o proprietário pingou “duas gotinhas diluída em água” e passou no animal. O uso deste produto deve ter bula ou pelo menos o atendente do petshop e/ou médico veterinário vos ensine como utilizar o produto. Butox é um ótimo antipulgas, desde que seja usado no ambiente. Enquanto você passar no ambiente, retire todas as pessoas e animais de dentro da casa até que o produto seque. Use máscara para evitar a inalação do produto. Caso você compre o produto e perca a bula ou não enxergue as letras que são pequenas, basta entrar no Google e pesquisar “Butox, bula”.

Como prevenir a sarna?

Evitando o contato com animais de rua e desinfetando itens usados em pet shops.

Infelizmente não há medicamentos para prevenção, como há para carrapatos e pulgas. A prevenção deve ser feita com banhos regulares e evitando o contato com animais doentes ou de rua, que muitas vezes são reservatórios desses ácaros.

Se você é do tipo que acaricia animais de rua ou de uma pessoa que está passeando com o pet na rua, lave as mãos imediatamente ou quando chegar em casa, antes de fazer carinho no seu pet. Você pode pegar o ácaro e ter Escabiose e também passá-la para o seu bichinho ou outra pessoa.


Sarna Demodécica ou Sarna Negra: Falaremos sobre ela no próximo post!

Nota: Nós não somos contra antipulgas. O caso do Butox foi citado para que você se informe sobre o uso do medicamento. Nós não estamos querendo dizer que o Butox é ruim, não estamos querendo dizer para você não usar e também não queremos que você deixe de usa-lo por medo. Eu uso este antipulgas no chão de minha casa, mas uso ele de maneira correta.
Todo e qualquer remédio ou antipulgas usados de maneira errada acarretará uma série de problemas.
Use-os com responsabilidade.

Alopecia Felina - Post II

Alopecia Felina - Post II



Vocês lembram que no post informativo passado nós falamos sobre a Alopecia, não se lembra?
Se você não se lembra tudo bem, pois ainda faltam algumas coisas para serem ditas!

Primeiramente a Alopecia felina é um termo médico usado para descrever a perda excessiva de pelo, que pode ser algo bastante comum em um determinado número de animais, incluindo os gatos.
Perder umas mechas de pelo não é uma doença grave, mas a perda excessiva pode indicar uma série de problemas de saúde do gato.

Porque nós falamos tanto sobre gatos?

Porque as pessoas sentem mais dificuldade no cuidado de um gato do que de cães. É claro que nunca descartamos e nunca vamos descartar os caninos, pois o cuidado com eles deve ser tão importante quanto os gatos. Acontece é que a maioria das pessoas que tem gatos acabam pensando que os felinos se viram bem sozinhos, como um cachorro por exemplo.
Em termos o gato se vira bem melhor do que um cão, mas oque nós devemos pensar antes de adotar é se nós conhecemos as principais doenças. Você sabe o que é FELV ou FIV? Sabe oque é um problema gastrointestinal? Você sabia que bolas de pelo em excesso pode prejudicar a saúde do seu gato? Você sabe o que é Toxoplasmose? Saberia então me dizer o que é Esporotricose?
Existem diversas doenças felinas e ao contrário dos cães que vivem dentro de nossa casa dando-nos uma maior chance de cuidados e observações, o gato por sua vez vive fora de casa. O gato gosta de um banho de sol, sai de noite para caçar e para encontrar um par. O que facilita e muito o contato com outros animais doentes, contato com vírus e bactérias. É bem difícil de cuidarmos de um gato se ele não para em casa. Por isso nós focamos um pouquinho mais nos gatos. Mas isso não significa que só falaremos dos felinos. Não.

Vamos continuar os nossos estudos? Vamos lá!


A perda do pelo pode causar regiões com calvície na superfície do corpo, enquanto a pele pode permanecer sem mudanças ou apresentar uma cor avermelhada e com pequenas borbulhas, dependendo da causa subjacente à alopecia. Até aqui nós podemos confundir uma simples perda de pelo com alopécia ou até mesmo com dermatite. Então continue lendo para conseguir entender um pouco melhor sobre a tal “Alopecia”.
Além de tudo isso, a alopécia pode afetar o crescimento normal do pelo por todo o corpo do animal.

Vamos agora ver as possíveis causas que a alopecia felina pode provocar. É claro que você não pode pensar que por uma queda de pelo excessiva, o seu gato possa estar com dermatite, alopecia ou até mesmo pensar que “ah isso é normal”. Toda queda de pelo é normal, mas existe diferença entre a troca de pelo e a perda de pelo.
Quanto a alopecia, podemos entender também que em certas ocasiões a alopecia pode ser causada por transtornos do sistema endócrino do animal, enquanto em outras pode ser o resultado de uma infeção de pulgas ou ácaros.

Pulgas: Os gatos são alérgicos às suas mordidas. Estas produzem reações severas como vermelhidões. As reações às dentadas fazem com que o gato se arranhe ou arranque os pelos das zonas infectadas. O gato tem –oque chamamos de- “pelos” na língua, o que facilita ainda mais a perda dos pelos devido às lambidas na área infectada.
Para além da perda de pelo, as mordidas das pulgas podem causar infecções e podem desenvolver-se crostas e escamas na pele. Isto causa perda de pelo, sobretudo nas costas e na cauda.


Ácaros: Tal como ocorre com as pulgas, as infeções por ácaros também podem causar a perda de pelo. Os ácaros podem causar sarna, o que se caracteriza pela descamação, alopecia e apodrecimento. Isto faz com que o animal se arranhe nas zonas infectadas, podendo piorar o estado e causando assim uma perda significativa do pelo.
A sarna é uma doença zoonóses, ou seja, ela pode ser transmitida para o ser humano se o mesmo tiver contato com a doença. Sobre a sarna negra, esta não transmite ao ser humano e falaremos sobre estas doenças depois.

Tinha: A Tinha é um fungo que pode afetar tanto os gatos como os cães. Geralmente causa a perda de pelo nos ouvidos, cabeça e rosto. Ainda que também pode afetar as pernas.
Para além da perda de cabelo, também podemos observar a pele das zonas afetadas muito seca e escamosa ou com crosta.


Alergias alimentares e ambientais: Estas também podem acarrear uma perda excessiva de pelos nos gatos. As alergias por alimentos normalmente se devem à ingestão de alimento inadequado. Sobre a parte alimentar tanto do gato quanto do cão, você poderá estar estudando em nosso blog. Basta verificar a página Mundologia.
A ingestão de alimentos inadequados também pode causar o aparecimento de pequenos caroços vermelhos e vermelhidões na pele numa área pequena, ainda que com o tempo pode estender-se a uma grande parte do corpo. Certas alimentações podem ter o risco de parada cardiorrespiratória, insuficiente respiratória, diarreia, batimentos cardíacos acelerados, entre outros problemas, inclusive o óbito do animal.

Da mesma forma, a inalação de alérgenos no meio ambiente (o pólen, os ácaros do pó, etc) pode causar também a perda de pelo. A Dermatite por contato é outro tipo de alergia que se produz quando a pele entra em contato com substâncias específicas. Estas substâncias podem ser a lã, certos plásticos, produtos químicos, corantes, etc.
Lembrando que o corante também se encontra em algumas rações, assim como outras substâncias que podem causar além da perda de pelo, até os problemas renais.

Alopécia Endócrina:  O crescimento de pelo está regulado pelo sistema endócrino dos animais, portanto, qualquer tipo de transtorno no sistema pode causar a alopecia. A produção excessiva de hormonas e as suas deficiências pode afetar o crescimento normal do pelo. A perda do pelo devido a desiquilíbrios hormonais afeta todo o corpo de forma uniforme.

Alopecia Psicogenia: Os gatos são animais muito sensíveis, e uma série de fatores psicológicos como por exemplo o stress, o aborrecimento e as mudanças ambientais, podem causar estas perdas de pelo. Lembrando também que os gatos são territoriais, então se um gato vive em um ambiente e é forçado a viver repentinamente em outro ambiente, o stress e outros fatores podem prejudicar a saúde do animal. Assim como novos animais e/ou pessoas dentro da casa onde o seu gato e você residem. Outros fatores de stress também podem ocorrer na questão higiênica dos gatos. E você contribui para toda forma de bem-estar do seu animal. Se você tem uma caixa de areia que seu gato esteja usando, este fator é extremamente importante: MANTER SEMPRE LIMPO! Não só trocando a areia ou os cristais, mas lavando a caixa, principalmente se for de plástico.

Problemas de Tiroide: Para além das causas mencionadas anteriormente, a perda de pelo nos gatos pode ser um sintoma de um problema subjacente com a glândula da tiroide. Com a queda do pelo, o hipotirismo e o hipertiroidismo, podem causar manchas de escamação e queimaduras nos felinos.  

Doença de Cushing: Este é um transtorno glandular que se caracteriza pela produção de hormonas esteroides pelas glândulas suprarrenais. Um dos sintomas comuns da doença de Cushing nos gatos é a perda de pelo num padrão simétrico.

Sobre esta doença nós falaremos em breve!

Sintomas e tratamento da alopecia felina

Como estudamos, são diversas as possíveis causas da alopecia. Para iniciar um tratamento, o médico veterinário irá necessitar de uma série de exames físicos e provas que revelem a causa desta perda de pelo.
Alguns dos exames comuns incluem amostras de pelo, recolha de fungos e hemograma.

Tratamento: O tratamento da alopecia estará determinado pelas causas subjacentes da doença. Portanto, cada causa específica poderá ter um tipo de tratamento diferente. Pelo que podemos intuir que a primeira coisa que teremos de fazer, é falar com um médico veterinário para que determine a perda de pelo para então fazer o tratamento.

A partir daqui, posso dizer a vocês que entendam que cada gato é um mundo e os problemas de um, não tem de ser os mesmos de outro. E como vimos, a perda de pelo pode arrastar problemas graves.

Muitas pessoas –as ignorantes- dizem que o animal tem sarna só pelo fato de estar com queda de pelo. Isso é mentira e muita, mas muita ignorância. Como pudemos notar, a queda de pelo pode ser diversos fatores.
Certa vez um amigo perguntou se minha gata estava com sarna e ainda disse “que nojo” só pelo fato de ela ser preta com manchas amareladas e cinzas pelo corpo. É claro que não rasguei a conversa, mas fiquei muito bravo enquanto eu dizia que ela não tinha sarna e que o nojo real era da falta de conhecimento e excesso de ignorância da pessoa.


Por tanto, parem de querer dizer que o animal tem isso ou aquilo. Você pode fazer isso se for um médico veterinário formado. Do contrário, a internet está aí há muito tempo, para que você possa pesquisar e estudar o que quiser.




quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Doenças Felinas



Doenças Felinas

AIDS Felina

O que é: É uma imunodeficiência felina, transmitida por um vírus chamado FIV  (Feline Immunodeficiency Virus) e não tem cura.

Transmissão: Por meio da saliva, relações sexuais (não comprovado), transfusões de sangue e da mãe para o filhotes.

Sintomas: O vírus FIV pode se manifestar de diferentes maneiras e possui diversos estágios. Há gatos que podem demorar anos para dar sinais da doença, ficando suscetíveis a outras enfermidades. Os principais sintomas são febre, diarreia, gripe, infecção urinária, anemia, feridas na boca, feridas na pele e complicações respiratórias.

Diagnóstico: Pode ser feito por meio de exames clínicos e laboratoriais. Também pode ser feito o teste Elisa. (Falaremos sobre esse teste nos próximos posts).

Tratamento: São indicados pelos veterinários, medicamentos que aumentem a resistência do animal e que impeçam infecções por outros vírus. Não existe cura para esta doença.

Toxoplasmose

O que é: É uma zoonose parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii responsável por causar lesões clínicas polissistêmicas. 

Transmissão: Os gatos infectam-se por ingestão de oocistos esporulados, ou pela ingestão de cistos extra-intestinais nos tecidos dos hospedeiros intermediários (caça, carne crua).

Sintomas: Ocorrem durante a fase aguda da doença, são: deficiências neurológicas, retinocoroidite, polimiosite, hepatite, pancreatite, abortamento e moléstia neonatal.

Diagnóstico: Se faz pela combinação dos sinais clínicos com os testes sorológicos.

Tratamento: São receitados medicamentos para combater os sinais clínicos e acometimentos dos sistemas ocular e nervoso central.

Prevenção: Vacinação, evitar o contato com fezes de gatos de rua e animais contaminados e evitar o consumo de carne crua. (caça).

Em humanos a contaminação ocorre pela ingestão de carne crua contaminada e contato oral com fezes de gatos infectados (raramente).


Esporotricose

O que é: É uma doença causada por uma levedura (fungo) chamada Sporothix Schenckii  e é considerada uma zoonose.

Transmissão: O fungo penetra na pele através de uma inoculação, seja acidental ou traumática. No caso dos animais, o fungo fica sob as unhas e região de boca e nariz e um pequeno arranhão ou mordeduras é o suficiente para que o  Sporothix seja inoculado na pele.

Sintomas: Começam com uma pequena lesão na pele que começa a inflamar e vira uma espécie de úlcera purulenta, uma ferida chamada cancro esporotricótico.

Diagnóstico:  Baseia-se no histórico contado pelo proprietário (brigas, acesso à rua, moradia em regiões endêmicas), mas são os exames de citologia, cultura de fungos e/ou biopsias das lesões que fecham o diagnóstico.

Tratamento: É extremamente demorado. São administrados antifúngicos orais e, em caso de infecções secundárias, antibiótico.

Prevenção: Deve ser baseadas na adoção de medidas higiênico-sanitárias visando reduzir os riscos de transmissão do agente para outros animais e seres humanos.


Nota: Você é o responsável pelo seu gato e não pode abandoná-lo na rua caso ele esteja doente. Assim como não pode abandonar os filhotes. Sob as penas da lei de proteção animal.
Maus-tratos e abandono de animais resultam em 3 meses à 1 ano de prisão + multas.

VOCÊ É O RESPONSÁVEL PELO SEU PET SOB LEI! VOCÊ TEM A GUARDA E A RESPONSABILIDADE DO SEU PET!

Por: Evelim, Rafaela, Débora e Vinícius.

















Medicamentos humanos tóxicos para cães e gatos



Medicamentos humanos tóxicos para cães e gatos.


Na rotina veterinária, atende-se muitos cães e gatos intoxicados. No entanto, o que nos chama a atenção, é que um grande número de casos, são ocasionados pelos próprios proprietários quando os mesmos resolvem medicar seus pets sem orientação veterinária. O erro é achar que apenas diminuindo a dose ou diluindo em água, a administração de medicamentos humanos promoverá o mesmo efeito que o esperado para nós. O que quase ninguém sabe é que algumas substâncias consideradas “fracas” e inofensivas aos humanos, são extremamente prejudiciais aos animais causando violentos efeitos colaterais e inclusive a morte.
Outra causa comum de intoxicação medicamentosa, é o oferecimento de medicamentos para gatos aos cães e vice-versa, pois o metabolismo das duas espécies é muito diferente assim como é muito diferente o metabolismo dos humanos em comparação ao dos animais. Você tomaria um medicamento animal? Com certeza não!
Quero aproveitar para lembrar de uma coisa: Você comeria ração animal? Com certeza não! Então não pense que é certo alimentar animais com alimentos humanos, porque não é!
Bom, vamos continuar...

Devemos ter em mente que a automedicação é muito perigosa. Medicar animais exige conhecimento profissional. Não conheço nenhum humano que tenha tomado medicamento veterinário mesmo quando em situação de emergência. Então, por que insistimos em fazer o contrário com os nossos pets? Pequenas economias podem colocar a vida dos nossos pets em risco. 

Ácido Acetilsalicílico (Aspirina®, o AAS®, Doril®, Melhoral®)

Anti-inflamatório muito tóxico para gatos devido à deficiência de uma enzima hepática que dificulta a eliminação deste composto. Em humanos a droga é eliminada em 3 a 4 horas. Os gatos precisam de 3 dias para eliminar o mesmo medicamento, o que favorece muito o aparecimento de casos de overdose. De modo geral, seu uso é contraindicado para gatos (ou deve ser utilizado estritamente sob a supervisão de um médico veterinário).

Sinais de intoxicação em gatos: ausência de apetite, vômito, salivação, emagrecimento, desidratação, aumento exagerado da respiração, febre, depressão, inflamação do fígado, anemia, incoordenação, convulsão, morte.

Diclofenaco (Cataflan®, Voltaren®)

A molécula desse analgésico e anti-inflamatório não é bem metabolizada por gatos e principalmente por cães, sendo o medicamento extremamente tóxico para ambas as espécies. Seu uso é totalmente contra indicado para cães e gatos.

Sinais de intoxicação em cães e gatos: Diminuição ou ausência de apetite, vômito com sangue, fezes escuras, presença de sangue no ânus, sensibilidade abdominal, desidratação, anemia, gastrite, úlceras gástricas, hemorragia gástrica, congestão do fígado, necrose de rins, inflamação do intestino com hemorragia, edema e congestão do pulmão.

Paracetamol (Tylenol®, Parador®, Acetofen®)

Destaco este item porque muitos proprietários cometem o erro de trocar Dipirona por Paracetamol. É MUITO IMPORTANTE saber sobre o Paracetamol em animais! Assim como Dipirona!

Por seu grande uso na rotina do ser humano, o Paracetamol está entre um dos mais comuns medicamentos causadores de intoxicação, principalmente em gatos. Isto porque ocorre a formação de um produto tóxico após a administração do paracetamol, causando sérios danos aos animais. Em muitas vezes o animal chega ao óbito antes que o médico veterinário possa realizar uma manobra para neutralizar o efeito!

Sinais de intoxicação em cães: Depressão, vômito, dores abdominais, inchaço (rosto, patas, membros dianteiros) e sinais associados à falência do coração e falência do fígado, podendo levar a morte.

Sinais de intoxicação em gatos: Machos eliminam o medicamento mais devagar, por isso são mais sensíveis a intoxicação. Os sinais mais comuns são anemia, sangue na urina, vômito, dificuldade para respirar, depressão, queda da temperatura, fraqueza generalizada, coma, mucosas azuladas e morte.
Nota: Mucosas: Gengiva e a parte "branca" do olho, são as mais visíveis.

Dipirona (Novalgina®, Anador®)

A dipirona sódica pode ser tóxica aos gatos se for administrada de forma inadequada. A intoxicação geralmente ocorre após o fornecimento de doses repetidas.

Sinais de intoxicação no gato: gastrite, gastroenterite, úlceras com hemorragias gastrointestinais, vômito com sangue, prostração e anorexia.

Ibuprofeno (Advil®, Brufen®)

Anti-inflamatório e antipirético de uso contraindicado para pets.

Sinais de intoxicação em cães e gatos: vômitos, diarreia, dor abdominal, sangramento gastrointestinal, dificuldade respiratória, sintomas neurológicos, coma e morte.

Informações de: Dra. Vanessa Mollica Caetano Teixeira
Médica veterinária – UFV
Especialista em clínica e cirurgia – UFV
Mestre em cirurgia – UNESP – Jaboticabal

Capacitação em cirurgia ortopédica -UFV

Edição: Vinícius Roberto
Auxiliar de Medicina Veterinária - Brasil Treina
Nota: Lembrando que não trabalho com a doutora Vanessa Mollica.)

Fonte: Clínica Veterinária e Petshop Auqmia 


Lembrando que: A Dipirona sódica pode tanto causar problemas nos pets quanto nos seres humanos. Tais problemas, como o que eu tive de tanto tomar esse medicamento é o coração extremamente acelerado e pressão baixa. Hoje em dia se eu tomar esse medicamento eu paro no hospital. 
Então tomem MUITO cuidado com os remédios humanos e veterinários que vocês administram. Somente administre medicações ao seu pet sob supervisão de um Médico Veterinário! Lembre-se da Guarda Responsável! Administrar medicamentos ao seu pet por conta própria vai contra as leis da Guarda Responsável!








Ficha Técnica e "Ficha de Queixas"



Neste post tratarei sobre as informações que você mesmo poderá dar ao médico veterinário de sua confiança. Aqui você aprenderá a facilitar na hora do atendimento, afinal, você e seu pet precisam de atendimento rápido.
Essa ficha técnica será feita em duas partes: Ficha Técnica, que provavelmente o seu médico veterinário já a tenha. Se você estiver em um novo médico veterinário, você pode fazer essa ficha para ele guardar e fazer as anotações no sistema da clínica depois do atendimento ao paciente.
A outra parte eu denominei como "Ficha de Queixas" que facilitará MUITO para o médico ou auxiliar. A ficha de queixas é onde você anotará as queixas principais do seu pet e o estado em que ele se encontra. É MUITO importante essas anotações, evite errar nelas.

É importante dizer também que normalmente chegamos na clínica e damos muitas informações ao médico veterinário, oque demora no atendimento do paciente (seu pet). Com essa ficha, você falará ao médico apenas a Queixa Principal "Eu está assim e assim, mas não sei o que pode ser", mas na ficha as informações necessárias que normalmente esquecemos de dar ou não sabemos dar, estarão anotadas. Vamos supor que você demora cinco minutos só enquanto conversa com o médico. Com essa ficha pronta você demorará um minuto só para dizer a queixa principal.

Vamos lá:

Ficha Técnica:


1.       Nome
2.       Idade
3.       Raça
4.       Espécie
5.       Nome do proprietário

Até aqui estamos fazendo uma ficha que provavelmente o seu veterinário já tenha. Se caso você esteja indo pela primeira vez para a clínica, estas anotações seriam essenciais para o médico veterinário e/ou o seu auxiliar.
Por que?
Todo médico veterinário precisa ter em sua clínica uma ficha de seu paciente, porém, sempre que chegamos em uma clínica nós vemos que a ficha é feita na hora enquanto o médico atende o paciente. Se você deixar essa ficha já preparada, facilitará muito o trabalho de quem a precisa colocar no sistema da clínica.
Vamos continuar agora com:

Essa parte é a parte em que o médico ou o auxiliar dele fará a Anamnese, que seria as anotações de cada pergunta que ele fizer ao proprietário, como por exemplo a queixa principal: “Meu animal não está comendo direito e as fezes estão um pouco mole”. Entre outros.
Esta parte ajudará muito o médico veterinário, pois irá agilizar a consulta e ajudará a encontrar rapidamente um diagnóstico. Vamos lá:

Ficha de Queixas (Não é necessário anotar "ficha de queixas")

1.       Alimentação: Anote aqui se ele está comendo “pouco” “normal” ou “muito”
2.       Água: Anote aqui se ele está bebendo “pouco” “normal” ou “muito”
3.       Excreção: Anote aqui como estão as fezes. Se estiverem normais você pode anotar “Normal” ou se estiver mole “Diarreia”.
4.       Urina: Anote aqui como está a urina do seu pet. Se estiver normal basta anotar “normal”.
5.       Oque come: Anote o que ele come. Exemplo “Ração, arroz com frango e carne”. No meu caso eu poderia anotar “Arroz com carne moída ou frango. Sem tempero! ”
Ou como uma paciente me disse “Pão, mortadela, petisco canino e fígado”. Lembrando que não se deve dar pão ou mortadela! Isso é apenas um exemplo!
6.       Vacinas: Marque aqui as vacinas de seu cão. Se não souber, consulte a carteirinha de vacinação do seu pet. Se não souber quais vacinas anote “não sei”.
7.       Tomando medicações: Não ou Sim. Se sim, anote quais, quando começou a tomar e quando deve parar.
8.       Castração: Sim ou Não
9.       Ração: Anote a marca da ração. É importante anotar porque algumas rações tem grande chance de prejudicar a saúde do seu bicho, como explicado em outros posts.
10.     Pelagem: Anote como está a pelagem dele. Se estiver normal anote apenas “normal”. Vamos supor que tenha coceira; então anote “coceira”.
11.    Queixa principal: Anote aqui tudo o que você falaria para o médico veterinário, mas faça um grande resumo. O meu cachorro não está conseguindo andar direito, então para o meu médico veterinário eu anotei o seguinte: “Postura e locomoção com dificuldade. Reclama de dores quando tento mexer ele deitado. Andando ele manca bastante pela área da Vértebra Lombar. ”. O resto você vai falar diretamente com o doutor.
12.      Nível de consciência: Anote aqui o nível de consciência do seu pet. Quase em todas as vezes ele estará normal, então basta anotar “normal”. Se não, você pode anotar como você percebe a consciência dele.
13.       Postura e locomoção: Anote normal, se estiver normal, ou como eu disse acima no exemplo “Dificuldade na postura e locomoção”.
A postura é quando ele senta, deita, levanta e anda. E a locomoção, como o nome propriamente dito, é como ele se locomove.
14.       Condição física: Anote se ele tem alguma anomalia, ferimento ou gênero.
15.      Score corporal:  Anote: “Caquético” “Magro” “Normal” “Gordo” ou “Obeso”. Nota: Fique de olho para a postagem “Score Corporal” que lançarei em breve. Nela você aprenderá o que é o Score Corporal e como saber a condição do animal.


Daqui em diante é com o auxiliar ou com o médico. A partir deste momento serão feitos os exames das mucosas que somente o auxiliar ou médico formado poderão fazer. Ensinarei sobre esta parte futuramente. Fiquem de olho no Facebook e no nosso blog!

Espero que essas informações tenham sido úteis para você. Desculpem por qualquer erro de escrita ou por alguma falta de informação. Se você achar que uma informação não dada seja necessária, ou se tiver dicas e críticas, envie-me para o e-mail: viniciusrobertonm@gmail.com

Forte abraço e muito obrigado! Até a próxima!