A Origem dos Gatos

No decorrer do período Oligoceno, manisfesta-se claramente nos felídeos uma tendência para a individualização de duas linhagens distintas de felinos. Por um lado, animais grandes e robustos, embora lentos, providos de enormes caninos semelhantes a lâminas de sabre.

Os pequenos felinos foram-se adaptando a regiões tão diversificadas como desertos, florestas, estepes e pântanos. Na era do Mioceno, durante a qual, na França, existia o Feliszitteli, animal muito próximo do gato selvagem atual. Posteriormente, no período Pleistoceno da era quaternária, surgiu o gênero Felis, enquanto que, por outro lado, os felinos primitivos, Smilodons e Machairodus, espécie de tigres dentes de sabre, foram desaparecendo.

A domesticação dos gatos

Segundo a crença tradicional, a domesticação teria ocorrido no Egito, local onde foram encontrados os primeiros vestígios da domesticação do gato. O gato egípcio seria assim descendente de uma das subespécies do gato selvagem Felissilvestrislibyca. Diz-se também que no antigo Egito, não se aceitavam gatos que não fossem originados dali e a comercialização ou tráfico de gatos daria ao sujeito a punição de morte.

Inicialmente, este gato (o Felissilvestrislibyca) começou por ser um comensal (convidado) do homem, partilhando a sua alimentação. Posteriormente, estabeleceu-se uma relação de maior proximidade entre o homem e o animal, que primeiro se tornou "familiar" e, mais tarde, de "companhia".
Conforme o tempo o gato passou a ser utilizado em navios para a caça de pragas como os ratos. Não só em navios, é claro.
Devido a sua destreza, os gatos passaram a cuidar do Homem mais do que ele próprio. Conforme o tempo foi passando, passou-se então a ter gatos por todos os lugares do mundo, de diferentes raças e assim como os lobos (veja: A Origem dos Cães), os gatos passaram a ter a sua raça evoluída ou transformada, como quiser entender...
Devido à raças diferentes, uma passou a cruzar com uma raça diferente, surgindo então novas raças com diferenciais de caça muito diferentes e até mesmo os gatos mais calmos, como por exemplo o gato Persa, que mais tarde passou a ser um gato utilizado para demonstração de luxo e beleza. Hoje muitas raças -se não todas elas- participam de desfiles.

E só para complementar a parte do antigo Egito: No antigo Egito, o gato doméstico, trazido do sul ou do oeste, era considerado um ser divino, de tal ordem que, se um deles morresse de morte natural, as pessoas da casa aspavam as sobrancelhas em sinal de luto.

Curiosidade: ao contrário dos grandes felinos, os pequenos felinos caracterizam-se pela particularidade do seu osso hióide ser completamente rígido, o que não lhes permite rugir. Ronronam durante a inspiração e a expiração, enquanto que nos grandes felinos o ronronar só se produz durante a expiração. Todos os felinos de pequenas dimensões pertencem ao mesmo.

Há quem acredite -inclusive eu- que os gatos são sim seres sagrados, que estão neste mundo para proteger o espiritual, o Oculto. Enquanto o cão protege as coisas físicas.
Perceba que quando um gato está parado deitado ou sentado em um lugar estranho, como em cima de um armário, mesa, cadeira, geladeira e até mesmo em cantos da casa, diz-se que estão ali para drenar toda a energia negativa do local.
Embora os gatos morram de morte natural, tem aqueles que também saem de casa e nunca mais voltam. Acredita-se que isto ocorre porque certos gatos vem a nossa família apenas por um período, para um missão e quando ela se completa, ele "some".

Os animais que mais são vistos em religiões e crenças antigas são:

Gatos, Corujas, Lobos, Águia, Urso, entre outros animais normalmente vistos no Xamanismo e na tradição Nórdica.

Outra coisa importante para destacar aqui é que ao contrário dos cães que são medidos e pesados, os gatos normalmente não são medidos por seu tamanho, mas sim pesados.
Como a maioria dos gatos tem o mesmo tamanho, ele passa a ser pesado, deixando então de ter porte grande, médio ou pequeno. É claro que existem outras raças de gatos que são chamados de "Gatos Gigantes". Veja a foto: