segunda-feira, 18 de maio de 2015

Monstros do Oceano - Lula-Vampiro-do-Inferno

A lula-vampiro-do-inferno (Vampyroteuthis infernalis) é um dos mais misteriosos animais do mundo. Ela vive nas profundezas dos oceanos Atlântico e Pacífico.

A espécie recebe esse nome devido ao vermelho brilhante em seu corpo. Ela também conta com olhos e membranas luminosos. Esta última, aliás, “cola” seus tentáculos uns aos outros, fazendo com que se pareçam asas de morcegos.
O animal é o único cefalópode capaz de viver em profundidades de 400 a 100 metros, zona com pouca dissolução de oxigênio. Ele foi descoberto há mais de 100 anos, mas segue misterioso quanto a seus hábitos.
Lula-vampiro-do-inferno chama a atenção por ser um dos animais mais misteriosos das profundezas dos oceanos.
Em 1903, ela foi descrita como um polvo, pelo zoólogo Karl Hoon. Sabe-se que a lula-vampiro não ultrapassa os 30 centímetros de comprimento.

Classificação Científica


Reino: Animalia

Filo: Mollusca

Classe: Cephalopoda

Ordem: Vampyromorphida

Família: Vampyroteuthidae

Gênero: Vampyroteuthis

Espécie: Vampyroteuthis infernalis


Seu metabolismo é incrivelmente baixo. O pigmento hemocianina dá ao animal um sangue azul, que de forma eficiente liga e transporta oxigênio. A musculatura é um sistema perfeito de equilíbrio, onde a densidade do corpo, devido ao alto teor de tecido de amônia, praticamente corresponde à densidade da água do mar. Isto permite que o animal mantenha uma flutuabilidade com pouco esforço e proporciona uma mobilidade suficiente.

Um par de pequenas "asas" serve como seu principal meio de transporte. Os flagelos velares, escondidos em dois sacos, podem esticar para muito além dos tentáculos. Este animal controla muito bem seus órgãos de bioluminescência e é capaz de produzir desorientação com flashes de luzes que podem durar vários minutos. Além disso, podem controlar o brilho e tamanho das manchas de cor.
Em caso de perigo extremo, ela usa seu saco de tinta, criando uma nuvem de muco pegajosa bioluminescente contendo inúmeras bolas azuis brilhantes. A cortina de luz oprime o predador e dura até 10 minutos, tempo suficiente para ela escapar na escuridão.




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